1. Como surgiu a banda e qual a vertente? Ha quanto tempo estão na estrada?
A banda surge através da ideia de um projeto pensado por Diego Guimarães, o nosso
front man que, após um encontro casual com Eduardo Silva (bateria) colocam em prática
tal objetivo. Nossa vertente no Thrash Metal é inspirado no movimento da bay Area e este
ano completamos sete anos de estrada seguindo esta linha do Thrash raiz.
2. Todos os integrantes são os mesmos desde o início do grupo?
Não. A banda já passou por quatro alterações desde seu início em 2010.
3. De onde vieram?
Da relação entre Campina Grande e Puxinanã, no estado da Paraíba, Nordeste.
4. Conta um vexame que já passou em algum show.
Diego Guimarães: “Quando minha calça rasgou em meio a um show e eu continuei
em cima do palco como se nada estivesse acontecendo (risos).”
Eduardo Silva: “Em um show onde o surdo da bateria não tinha uma das pernas e
tive que improvisar com um tijolo para apoio (risos).”
Gustavo Edny: “O braço da minha guitarra Flying V quebrou durante a passagem de
som em um show na cidade de Patos-PB. Tropecei no cabo e ela caiu no chão. Não percebi
o dano no momento, mas durante o show ela desafinou bastante, e no final pude vê que o
braço estava quebrado.”
5. O que foi mais difícil que tiveram que enfrentar com a banda?
Com certeza a boicotagem no som de um show que fizemos na capital de João
Pessoa-PB e a mudança de integrantes com o passar do tempo. Situações que qualquer
banda passa e que balançam um pouco a certeza do que temos. No NB, apesar de qualquer
coisa, nada disso foi suficiente para nos fazer desistir ou decepcionar nossos fãs dando fim
a banda. Somos mais resistentes do que alguns queriam ou esperavam.
6. Qual a canção da banda que mais gostam?
Gustavo Edny: “Paraíba World. Com certeza foi de onde tudo começou.”
Eduardo Silva: “Liberty Or Death, nossa primeira música. Ela foi baseada na
realidade do dia a dia, onde a maior crítica é a de não poder viver dos nossos sonhos, do
que realmente achamos real para nós próprios, nos tornando impregnados pela sociedade
como espécies de robôs e, obrigados a viver da maneira que ela nos impõe.”
Diego Guimarães: “Paraíba World. Esta música sempre terá um significado além
para nós, pois foi através dela que nossa banda se tornou o que é, e sempre nos
orgulharemos de termos homenageado o nosso estado (Paraíba) e a história sofrida de seu
povo.”
7. Quantos shows fazem por mês? Qual foi o show mais marcante?
No momento, como a banda está em estúdio para gravação do álbum, o ritmo de
show diminuiu para dar espaço aos ensaios. Também tivemos recentemente uma mudança
de integrante (no baixo) e com isto o estamos preparando para este ano de 2017 que
promete muitos shows e novidades.
Quanto ao show mais marcante...
Eduardo Silva: “Foi em Cajazeiras-PB. Como sempre chegamos e fomos interagir
com a galera antes do show, numa roda de conversa dialogando sobre a banda; conversa
esta que me influenciou e que levei em consideração a imagem daquele dia como
construção, a forma que eles se sentiam ao nos ver no palco, etc. Inclusive, durante este
show, houve bastante mosh e um dos brothers cortou o supercílio; mesmo assim disse que
só queria que continuássemos nosso show, sem dar importância a isto. Com certeza foi a
parte mais foda e significativa.”
Diego Guimarães: “Em Manaus. Uma recepção inesquecível, com a galera cantando
o nosso single (Paraíba World), foi insano. Estendemos nossa estadia pós show e
formamos grandes amigos. A turnê por São Paulo também nos serviu de conhecimento e
aprendizagem. Foram passagens diferenciadas, porém únicas a sua maneira.”
Gustavo Edny: “Nosso show em Manaus foi, sem dúvidas, o mais marcante. Nós
todos estávamos a vontade e de boa uns com os outros.”
8. Quais as influências da banda?Diego Guimarães: “Nossa principal influência são as bandas da época do movimento
da bay Area, como Metallica, Megadeth, Slayer, etc. Cada banda do movimento nos
inspirou e inspira em seus legados que permanecem até os dias atuais.”
Eduardo Silva: “Exodus, Kreator, Sodom, Testament, Sacred Reich, Anthrax, Slayer,
Sepultura, Toxic Holocausto, Metallica, Overkill, Metal Church, Motorhead, Diamond Head,
Machine Head, Judas Priest, Black Sabbath, Iron Maiden...”
9.Como a família reagiu ao saber que escolheram estar no mundo da música? Qual o
momento que se descobriram artistas?
Não nos “reconhecemos” como artistas. Nossa satisfação vem do retorno de nossos
fãs e de podermos transmitir nossa verdade em cima de um palco, ganhando vez e voz
para nos expressarmos. Isto pode parecer pequeno para muitos, mas é grandioso para nós.
À respeito do apoio familiar...
Gustavo Edny: “No começo não apoiaram. Mas, com o passar do tempo e com o
destaque que fomos alcançando, nós conseguimos mais apoio de nossos familiares.”
Diego Guimarães: “Tive apoio incondicional por parte de meu pai, que sempre ajudou
a banda da maneira que pode, inclusive financeiramente. À ele a gratidão sempre será
eterna.”
10.As músicas são os integrantes que as compõem?
Sim. Todas as canções são autorais, feitas e analisadas por todos nós.
11. Qual o maior sucesso da banda?
Eduardo Silva: “Fire Falls Of The Sky. Essa música mostra nossa verdadeira
identidade, caindo como um 'raio brusco'. Canção de resposta direta, agressiva, enérgica,
veloz. E, seu refrão, é facilmente cantado por nossos fãs.”
Diego Guimarães: “Fire Falls Of The Sky que foi recorde de acessos se comparado
aos nossos vídeos anteriores no canal do YouTube. Nos trouxe muitos fãs e
reconhecimentos no geral. Estamos orgulhosos dela.”
Gustavo Edny: “Com certeza, Fire Falls Of The Sky.”
12.Já teve alguma loucura de fã pra contar?Diego Guimarães: “Vou voltar pra história da calça rasgada (risos). Rasgaram
completamente, mas continuei o show tranquilamente (risos).”
Eduardo Silva: “No término de um show em Sousa, um dos fãs da banda ficou
insistindo pra que eu desse a ele a minha camisa que estava toda suada (risos). Como eu
só tinha aquela camisa pra usar ali dei alguns botons com o logo da banda e tal. O detalhe
é que como toco apenas de meia, pela questão do conforto, ele disse me zoando 'Esse
bicho deve estar com um chulé da porra depois de ter tocado tudo isso' e eu respondi 'se
eu tiver chulé em cegue, homem (risos) Cheira aí pra você vê se tem' e o cara simplesmente
cheirou (risos). Não tinha noção disso, foi na brincadeira. Depois saímos felizes para
sempre (risos).”
13.Qual sonho vocês ainda pretendem realizar em relação a banda?
Diego Guimarães: “Com certeza alcançar o mais alto que conseguirmos com
humildade em nossa banda e personalidade em nosso som. Almejamos que aquele sonho
de 2010 se concretize para sempre, que seu legado inspire e que se eternize, contribuindo
para as próximas bandas que virão.”
Eduardo Silva: “Viver na estrada, com garra no que acreditamos como ideal, seguir
o que vem de nossa alma, o que realmente é verdadeiro. Sonhamos com isso todos os dias,
persistindo com toda força que corre em nossas veias, fazendo jus ao nosso nome.”
14.Uma mensagem para as pessoas que acompanham o trabalho de vocês.
Nós gostaríamos de agradecer todo o apoio dos fãs e amigos que nos acompanham
da maneira que podem o nosso projeto. Ficamos cada vez mais satisfeitos a cada show e
com o sentimento de dever cumprido a cada vez que recebemos uma mensagem virtual ou
um contato de forma direta de um fã. Tudo que fizemos até hoje e tudo que ainda faremos
é pensando em traduzir o sentimento de vocês também em cada canção. A família NB
cresce cada dia mais e tudo que podemos expressar neste momento é o nosso muito
obrigado assim como pedir para que continuem a acreditar em nós. Forte abraço à todos e
aguardem novidades por aí.